19.9.13

Agrestes


Que blindam milagres de histórias infelizes

Para que possamos  , brevemente , sorrir sem devaneios
Não esburacar  mais estradas e eliminar esta regressão que nos pontapeia o estômago .

Restabelecer palmos de contacto , notas empoeiradas na atmosfera
Rochas de masóleos que habitam em teu coração .
Não sorrias

                      Somos almas encovadas pelos agrestes ventos da solidão .

5 commentaires:

  1. oh doce flávia, o maior mistério é esse teu coração, que consegue tornar todas as tuas palavras na maior ternura que consigo ler. obrigada por isso, pelo apoio, por me leres. um beijinho e quero que saibas que também a tua escrita me cativa, também a admiro, e quero vir a admirar todas as vezes que escreveres por aqui. beijinho

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  2. Cara, curti muito! Imaginei toda uma história com suas palavras.
    Essa frase: Que blindam milagres de histórias infelizes , que puta frase! Sensacional mesmo Flávia.
    Só fiquei matutando sobre a imagem, visto que é uma mulher rss
    Parabéns pelo texto.

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  3. Falta-me a coragem para o fazer. Tens uma escrita maravilhosa, deixa-me arrepiada.

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  4. o auge das tuas palavras ultrapassa o limite de todas as mentes, doce flávia! se as minhas palavras fossem virgens... oh! queria eu que fossem! as cicatrizes do "nobre guerreiro" que pintas não são tão profundas quanto as que o inverno sulcou na minha alma...

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  5. Tuas palavras contêm os frutos
    que hão-de devorar-me
    para conter a sede...

    Beijos!
    AL

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