Sangue escorre na pálida planície
Meros pés rústicos de pão e pedra
Caminham
Há vibrações no ar
Gélidas
Cortantes no cerne
E eles que não têm
nome
Nem um corpo que se veja
Quebram a planície que Deus lhes dá .
Conhecem os nomes dos reinados do vácuo
E de quantos corpos é feito um astro .
Existe a náusea cercante das suas cinturas
Com bichos pregados
.
Seus cabelos são achatados pensamentos dispersos .
Decerto beijaram Osíris
Nos seus pulsos perfumados .
Quando se cruzam para a errante última
Seus olhos são âmbar
seus corpos o ar .