Sangue escorre na pálida planície
Meros pés rústicos de pão e pedra
Caminham
Há vibrações no ar
Gélidas
Cortantes no cerne
E eles que não têm
nome
Nem um corpo que se veja
Quebram a planície que Deus lhes dá .
Conhecem os nomes dos reinados do vácuo
E de quantos corpos é feito um astro .
Existe a náusea cercante das suas cinturas
Com bichos pregados
.
Seus cabelos são achatados pensamentos dispersos .
Decerto beijaram Osíris
Nos seus pulsos perfumados .
Quando se cruzam para a errante última
Seus olhos são âmbar
seus corpos o ar .
arrebatas-me, sempre.
RépondreSupprimerCarnificina exangue de reinados sem linhagem.
RépondreSupprimerflávia, tens um dom. e que dom.
RépondreSupprimermetamorfoseio-me por entre os espaços das tuas palavras, moldo-me nos seus contornos. assim se cravam elas em mim, assim me agarro eu a elas.
primeira vez que cá chego e cá voltarei...o rumo que dás neste poema é fantástico!!adoro****
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