Sinto arrepios nos meus dedos ,
como se eles aguardassem pela tua chegada .
Naquele instante eterno em que
dançava-mos á chuva, éramos deuses selvagens.
Devoradores do silêncio e calma, éramos toques e esperanças .
Na tarde de nossa despedida
, ofereceste-me um pequeno pássaro azul
para que repousasse junto do meu peito . Em cada crepúsculo ouço sua melodia e
pergunto-lhe se ainda danças á chuva .
Divino, divino sempre.
RépondreSupprimeroh, maravilhosas palavras... o canto de um pássaro e um embalo da chuva. lindo!
RépondreSupprimerMaravilhoso.
RépondreSupprimerAs goras de chuva deslizando sobre a pele são uma dança divina que nem os anjos sabem igualar...
RépondreSupprimerBeijos!
AL
Quanto tudo aquilo que escreves. Gostava de ter esses teus "pozinhos mágicos" que usas enquanto crias arte. Adoro ler-te. É sempre um prazer ler-te, doce Flávia!
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