20.10.13



Sinto arrepios nos meus dedos , como se eles aguardassem pela tua chegada .
Naquele instante eterno em que dançava-mos á chuva, éramos deuses selvagens.  Devoradores do silêncio e calma, éramos toques e esperanças .   
Na tarde de nossa despedida ,  ofereceste-me um pequeno pássaro azul para que repousasse junto do meu peito . Em cada crepúsculo ouço sua melodia e pergunto-lhe se ainda danças á chuva .                                                                                                                   


5 commentaires:

  1. oh, maravilhosas palavras... o canto de um pássaro e um embalo da chuva. lindo!

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  2. As goras de chuva deslizando sobre a pele são uma dança divina que nem os anjos sabem igualar...

    Beijos!
    AL

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  3. Quanto tudo aquilo que escreves. Gostava de ter esses teus "pozinhos mágicos" que usas enquanto crias arte. Adoro ler-te. É sempre um prazer ler-te, doce Flávia!

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