29.10.13

ardor



Só com os contornos nocturnos , as almas se elevam
Sua existência efémera denuda-se
Tal os corpos de dois amantes

Prazeres tragados a altos solavancos
Pernas alongadas por entre espaços
A solidão do prazer enclausurado

Amor, que não é sentimento mas antes

Flagelo da alma ressentida , corre
Tremulamente nas luzes da periferia

Altos solavancos que irá amanhecer em breve
Perpetua-me o ardor dos lábios

Oferecendo-me flores de êxtase .

5 commentaires:

  1. arrepiante e maravilhoso, nunca deixes de escrever

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  2. Não pode ser, querida Flávia... as chamas são quimeras, sabes? E a Alice não pode viver de sonhos!

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  3. adorei o teu blog, adoro a forma como escreves. lindo!
    r: muito obrigada :3 e claro que gostei do teu (:

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