Os contornos dos teus braços refulgiam-se num emaranhado de
cabelos encaixotados . E procuras desatá-los , lento a lento . Formulando
mentalmente breves equações históricas de amor para que um dia as escrevas na
palma da tua mão á chuva .
Entrelaças-me os lábios e afogas-me num abraço destemido .
Persegues-me os contornos enquanto que o fumo se redescobre na tua pele .
Agarro-o , tacteio o seu sabor de vitória para que te trespasse o ventre.
Ele parte , velozmente .
Quebras-me de novo o espelho da alma .
sorri, depois fiquei sem fôlego e, por fim, quando cheguei à parte final, qual por do sol- triste e belo-, algo dentro de mim se rompeu, "lento a lento", um pouco mais. quiçá esse espelho da alma que falas
RépondreSupprimeré verdade, a ti e a mim :s
RépondreSupprimergosto das tuas metáforas e da forma como escreves, gosto de textos assim, em que se estimula a compreensão porque as palavras podem não ter o sentido que deviam. beijinho
RépondreSupprimermas que alma tão bela que carregas, flávia.
RépondreSupprimersaberia bem viajar mas infelizmente não é possível. que escrita maravilhosa e cheia de sentimento
RépondreSupprimerfico sempre tocada pelo que escreves, fervura à flor da pele. nunca se lê uma única vez.
RépondreSupprimerhan , podes-me adicionar aos leitores do teu blog ? não gostaria de deixar de te ler .
Supprimermuito obrigada linda.
RépondreSupprimeramei o post
tenho saudades de te ler, já não vens aqui à uns dias. beijinhos
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