14.6.13








Os poentes melancólicos sucedem-se
Embatendo sempre no muro de meu quarto

Um azafamado violino ressoa
Nas veias dos altos mastros
                                                                  Esbatendo-te.

Ela estava ao meu lado, velha
E seu cabelo branco feito de neve
Ofuscava . Sua pele de escamas envolve
Meus antebraços .

Acorda do eterno pousio e foge
Para o seu ser espelhado . Quebra-o
Construindo com seus estilhaços

Um estridente entardecer .

8 commentaires:

  1. e é entardecer também ao ritmo das tuas palavras- num pôr do sol belo e triste transformas-nos por instantes...

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  2. e são tão belos estes entardeceres que escreves. maravilhoso.

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  3. és de uma poesia maravilhosa, sabe-me especialmente bem mergulhar neste teu mar de esboços.

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  4. adoro o teu blog! tão bonito. vou deixar aqui o meu, é sobre música. dá lá um saltinho.
    http://topdaymusic.blogspot.pt/

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  5. aconteceu um problema e tive de começar o blog de novo. aliás, o blog é o mesmo, mas o link mudou e perdi os seguidores todos. resolvi falar com os seguidores com quem tinha estado mais em contacto ultimamente para me seguirem, se quiserem. beijinhos.

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