25.6.13

Perseguições





Os contornos dos teus braços refulgiam-se num emaranhado de cabelos encaixotados . E procuras desatá-los , lento a lento . Formulando mentalmente breves equações históricas de amor para que um dia as escrevas na palma da tua mão á chuva .
Entrelaças-me os lábios e afogas-me num abraço destemido . Persegues-me os contornos enquanto que o fumo se redescobre na tua pele . Agarro-o , tacteio o seu sabor de vitória para que te trespasse o ventre.
Ele parte , velozmente . 

Quebras-me de novo o espelho da alma .

9 commentaires:

  1. sorri, depois fiquei sem fôlego e, por fim, quando cheguei à parte final, qual por do sol- triste e belo-, algo dentro de mim se rompeu, "lento a lento", um pouco mais. quiçá esse espelho da alma que falas

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  2. gosto das tuas metáforas e da forma como escreves, gosto de textos assim, em que se estimula a compreensão porque as palavras podem não ter o sentido que deviam. beijinho

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  3. mas que alma tão bela que carregas, flávia.

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  4. saberia bem viajar mas infelizmente não é possível. que escrita maravilhosa e cheia de sentimento

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  5. fico sempre tocada pelo que escreves, fervura à flor da pele. nunca se lê uma única vez.

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    1. han , podes-me adicionar aos leitores do teu blog ? não gostaria de deixar de te ler .

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  6. tenho saudades de te ler, já não vens aqui à uns dias. beijinhos

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