Todas as água turvas e peles contaminadas.
Ainda trazem no ventre as montanhas de nevoeiro
Lágrimas de nuvens derramadas.
Pássaros de mãos
gretadas e todos os corpos frios de soror saudade
Só . Definitivamente só .
Trilhos contaminados pelo teu cheiro e habita ainda uma
miragem negra ao redor dos arbustos
Ciclos e líquidos coagulados.
Agarro-o
tacteio-o regressas por fim
Palavras que são desprezo consumado.
Contornos desencontrados de um caís
Onde nunca partiu um barco
Verte uma nuvem no epicentro.
Ainda te carrego nas palmas das entrelinhas .
maravilhoso.
RépondreSupprimerA imagem por detrás das palavras está tão bem conseguida, assemelhando-se a um quadro morbidamente belo.
RépondreSupprimerEstou sem palavras.
"Palavras que são desprezo consumado.
RépondreSupprimerContornos desencontrados de um caís
Onde nunca partiu um barco" Flávia, és genial! Nunca deixes de escrever, ouviste? És mais do que poemas, és poética!:)
És tão genial que queria ler-te todos os dias antes de adormecer!
RépondreSupprimerBelo!
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