Pálpebras de pés que se cruzam em
frias madrugadas de Inverno .
Toques tépidos , em que se
ambiciona a infinidade do tempo.
Sorrisos embriagados pelas doces
palavras do desespero .
Os velhos hábitos de rir se vão , para se deixarem ofuscar pela beleza de uma
cidade escura ou por uma voz ressoante .
Cair , mergulhar , flutuar na melancolia .
Futilidade de duas almas unidas
pela singular passagem do tempo .
Em que os rasgos de silêncio são os
Únicos sinais da sua passagem .
apaixonante.. e o final está de suster o respirar. mais uma vez, digo - apaixonante.
RépondreSupprimermaravilhoso. deixas-me sempre sem palavras, não apenas por aquilo que escreves, mas por tudo aquilo que sentes. és inverno, querida flávia, e eu adoro ler-te e ser inverno contigo.
RépondreSupprimernem sei como isto me falou tanto, das minhas coisas favoritas que leio em tempos, muito obrigada Flávia.
RépondreSupprimernão houve beijo sequer, sabes? faltou-me coragem. não conseguia fazer-lhe isso. não podia.
RépondreSupprimerPodia ponderar em deixar que as vozes se anulassem, como tu tão bem dizes, pela inércia de ruído que no fundo elas são, mas ficaria sem quem me responde-se, é preciso uma voz que não nos goste, uma voz de que nos dê vontade de ouvir a nossa música mais alto.
RépondreSupprimerContinua a descrever os meus suspiros com as tuas palavra é o que te peço Flávia, és um prazer
está... mind blowing...
RépondreSupprimersegui!
tão lindo flávia.
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