29.7.13

Cru




“ O tédio é o sangue que escorre das feridas temporais . “ – argumentas-te , interrompendo uma manhã de silêncio crua de Janeiro . Abraçámos as têmporas um ao outro sabendo que ambos repousámos sobre a melodia da ilusão. Desfigurei tua mente e alma , tornando-os fraco como tabaco .
E este relógio … do lado esquerdo da varanda … conta meticulosamente todos os segundos , enlouquecendo-nos .
Fazemos amor por entre caixas de pó que nos recordam dias sorridentes de dos velhos jovens .

Aconchego-me a ti murmurando - “ A ginástica da memória pura fere-me .  Talvez por não saber amar .”

4 commentaires:

  1. as avós nunca se esquecem e concordo com o que disseste doce flávia. sempre encantador este cantinho de palavras belas

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  2. acho que sou mais genuína no outro blogue, mas neste publico os textos e poemas que mais gosto, aqueles que acho que ficaram realmente bons. e, sim... metaforicamente, caiu :)

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