“ O tédio é o sangue que escorre
das feridas temporais . “ – argumentas-te , interrompendo uma manhã de silêncio
crua de Janeiro . Abraçámos as têmporas um ao outro sabendo que ambos
repousámos sobre a melodia da ilusão. Desfigurei tua mente e alma , tornando-os
fraco como tabaco .
E este relógio … do lado esquerdo
da varanda … conta meticulosamente todos os segundos , enlouquecendo-nos .
Fazemos amor por entre caixas de
pó que nos recordam dias sorridentes de dos velhos jovens .
Aconchego-me a ti murmurando - “
A ginástica da memória pura fere-me .
Talvez por não saber amar .”
ele passa.
RépondreSupprimero que é o amor?
RépondreSupprimeras avós nunca se esquecem e concordo com o que disseste doce flávia. sempre encantador este cantinho de palavras belas
RépondreSupprimeracho que sou mais genuína no outro blogue, mas neste publico os textos e poemas que mais gosto, aqueles que acho que ficaram realmente bons. e, sim... metaforicamente, caiu :)
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