17.7.13

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Que triste é a noite sem os contornos
Da lua , em que duas palmas juntas
Se assemelham a um olho escondido num caule
Em que serpentes e frescas elevações de ar nela habitam

Estas paredes , que nos tangem de mármore
                                                                     Quebram-se .
Seus estilhaços me escrevem orações subtis na face .

Teus dedos perseguem meus antebraços
Beijando ao de leve meus ventrículos
De repente , soam mil bombardeamentos
Na minha mente ! -    São teus versos que me lampejam fervorosamente

6 commentaires:

  1. oh, se eu souber como te ajudar...
    a propósito, adorei o teu poema, está fantástico, tanto que me fogem as palavras e me surge um sorriso nos lábios, lindo!

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  2. oh flávia, como adoro o que escreves aqui. essa tua poesia encantadora que me tira o norte. adoro mesmo!

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  3. a tua poesia é soberba, e aquela última parte deixa qualquer um suspenso em ar fino, delicado. é um tanto assim a tua escrita, suavemente perigosa.

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  4. maravilhoso, arrepias-me a alma com tais palavras

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  5. que lindo. que triste é a noite...e que bela está a parte do meio. um toque de lágrimas de sangue, que doce e triste é a noite. uau.

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  6. hum.. temo não saber como te ajudar, até porque também eu me encontro assim, um pouco e, além disso, não sei do que se trata. Posso apenas dizer que, quando eu sinto que algo vale apena, como um sentimento grandioso, eu atiro-me de cabeça, no entanto, por vezes, existem coisas mais importantes a ter em conta e nessas alturas talvez o melhor seja esperar para ver o que acontece, recolhidos como partículas. Como te disse, não sei do que se trata, por isso não sei como te ajudar.. Beijinhos!

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